[poesia] Vandalismo
Vandalismo
(Augusto dos Anjos)
Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e imensas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensasa
E as ametistas e os florôes e as pratas.
Como os velhoss Templárioss medievais
Entrei um dia nessas catedraisss
E nesses temploss claros e risonhos...
E erguendo os gládiosss e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!
(Augusto dos Anjos)
Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e imensas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensasa
E as ametistas e os florôes e as pratas.
Como os velhoss Templárioss medievais
Entrei um dia nessas catedraisss
E nesses temploss claros e risonhos...
E erguendo os gládiosss e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!