[poesia] Despedida (Holderlin)
DESPEDIDA
(Friedrich Holderlin)
(Friedrich Holderlin)
O seu coração profético sabe perfeitamente que chegou a hora de abrigar-se do sol; a hora do crepúsculo e da queda dolorosa. Elegiacamente despede-se da juventude:"Oh! juventude, já te apagaste!"
"Vivi pouco; mas já respiro o ar frio do ocaso; aqui estou silencioso como uma sombra; meu coração estremece meu peito, já incapaz de cantar."
"Vivi pouco; mas já respiro o ar frio do ocaso; aqui estou silencioso como uma sombra; meu coração estremece meu peito, já incapaz de cantar."